Métodos de Pesquisa Laboratório de Abelhas - USP |
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Item 01 - MÉTODOS 1) Coleta, herborização e identificação de plantas e coleta de grãos de pólen. 3) Análise e descrição do grão de pólen 4) Preparação de amostras de mel seguida por identificação e contagem dos grãos de pólen. 5) Correção das porcentagens de grãos de pólen em relação ao volume 6) Análises físico-químicas das amostras de mel (açúcares, proteínas, lipídeos, sais minerais, etc.). 7) Análise do efeito inibidor de méis em relação a diversos micro-organismos. |
6) Análises físico-químicas das amostras de mel (açúcares, proteínas, lipídeos, sais minerais, etc.). O Regulamento Técnico de Identidade e Qualidade do Mel foi publicado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e do Abastecimento como Instrução Normativa nº11 de 20 de outubro de 2000. Esse regulamento revoga a Portaria 367 de 04 de setembro de 1997 e foi publicado no DOU de 23/10/2000. Nesse regulamento, os méis foram classificados como tento ou uma origem floral ou como sendo procedentes de melato, ou seja, como tendo sido originados a partir de secreções de partes vivas das plantas ou de excreções de insetos sugadores de plantas que se encontram sobre elas. Nesse Regulamento, os testes físico-químicos selecionados que caracterizam o mel quanto a sua "maturidade" são os testes de avaliação da quantidade de açúcares redutores, calculados como açúcar invertido, umidade e sacarose aparente. Para avaliar a "pureza" do mel, são indicados os testes de quantidade de sólidos insolúveis em água, teor de minerais, e presença de grãos de pólen. Para checar a "deteriorização" dos méis, estes não podem ter indícios de fermentação, e devem ser submetidos aos testes de acidez, atividade diastásica e taxa de HMF (hidroiximetilfurfural). A Comissão de Mel da Comunidade Européia para a "Harmonização de Métodos" sugere outros métodos complementares como sendo importantes para determinar a qualidade do mel. São eles: condutividade elétrica, pH, índice de atividade de invertase, quantidade de prolina e índice de rotação específica (Bogdanov et al. 1997). Referências BOGDANOV S; MARTIN P & LÜLLMANN C. 1997. Harmonised methods of the European Honey Comission. Apidologie. Extra issue, 1-59. CORTOPASSI-LAURINO, MS & GELLI DS. 2000. Brazilian honeys: past and present. Bee World 81: 72-9. |