- Item 03 -
ECOETOLOGIA DE INSETOS SOCIAIS

1) Mapeamento de favos de cria

Para mapear favos de cria é indicado o uso de uma folha de papel impressa com hexágonos. Anotar no canto dessa folha a espécie estudada, o número da colônia e o dia e horário do início do mapeamento.

Observar se existe alguma célula conspícua que pode servir como referência, por exemplo, uma célula mais rebaixada que as demais. Caso não haja, marcar uma célula com um ponto de tinta atóxica. Essa célula de referência servirá como orientação para que se possa mapear o crescimento do favo.

Adotar uma simbologia para:
a) a célula de referência
b) as células construídas e operculadas
c) as células em construção.

Delimitar o favo em construção de acordo com a simbologia adotada. Anotar no centro do favo delimitado a data (dia e mês) e contar quantas células foram construídas e operculadas e quantas estavam ainda em construção.

Além da simbologia, deve ser adotado um código de cores para cada dia da semana, com lápis de cor ou com giz de cera. Deve-se pintar as células construídas e operculadas com a coloração adotada para o dia, porém não se deve pintar as células em construção. Por exemplo, na segunda-feira usar cor laranja, na terça, cor verde, na quarta, amarelo, quinta, azul, na sexta, vermelha, no sábado, roxo e no domingo, cinza (exemplo).

Após 24hs do início do mapeamento anterior, ou seja, no dia seguinte e no mesmo horário, localizar a célula usada como referência e contar quantas células, em diferentes sentidos (para a direita, para a esquerda, para baixo, para cima) foram construídas. Assim haverá um novo favo delineado, usando a mesma simbologia. Pintar, com uma cor diferente, as células construídas e operculadas daquele dia.

Quando houver um segundo favo sendo construído por cima do que está sendo mapeado (ver foto), este começará a ser mapeado na mesma folha. Às vezes, os dois estão simultaneamente, sendo construídos. Então, no primeiro favo coloca-se o nº 1, para saber que este é mais antigo. O outro é considerado como nº 2 e, assim, sucessivamente.

Uma vez adotado o horário de mapeamento, deve-se seguí-lo todos os dias, para respeitar o intervalo de 24 horas entre cada uma das amostragens.